Amanhã acontece o show do Ira no Indaiatuba Clube. Banda que fez muito sucesso noas anos 80 e 90.
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HISTÓRIA DA BANDA
Subúrbio
No final dos anos 70, no outono da ditadura militar, Edgard Scandurra, fascinado pelo punk rock e, em busca desse som, ia a shows na periferia da cidade, para trocar informações com o pessoal. Foi então que Edgard e seu amigo Dino Nascimento resolveram montar uma banda que tocasse punk, sem esquecer de Led Zeppelin e Jimi Hendrix. Nascia aí a banda Subúrbio. Hoje crítico musical, Régis Tadeu foi integrante da banda como baterista.[2] Nessa época, Edgard estudava no Colégio Brasílio Machado, onde volta e meia topava com Marcos Valadão Rodolfo, de apelido Nasi. Mesmo sem conhecê-lo, Edgard sentia simpatia pelo modo com que ele se vestia, e num desses encontros os dois acabaram se conhecendo, e ficando amigos.
Mais tarde, Edgard chamou o Nasi para participar do Subúrbio, no festihits do Ira!. Em 1980, Edgard foi convocado para servir o exército, e foi lá onde Edgard iria compor N.B. (“Núcleo Base”).
Ira!
Em 1981, Nasi chamaria o amigo Edgard para tocar num show na PUC-SP e ali surgiria o Ira, ainda sem o ponto de exclamação. Completavam a formação o baterista Fabio Scattone e o baixista Adilson.
Embora muitos acreditem que o nome “Ira” fosse inspirado no Exército Republicano Irlandês, ele nada mais do que remete ao sentimento de ira. Como houve muitos enganos sobre o nome, foi incrementado um ponto de exclamação na tentativa de acabar com outras interpretações, alterando, assim, para “Ira!”.
Dois anos se passaram até que o produtor Pena Schimidt descobriu a banda, nessa época contando com Charles Gavin (que viria a se tornar membro dos Titãs) na bateria e Dino(companheiro da antiga banda Subúrbio) no contrabaixo, e os levou até a gravadora Warner, onde o Ira! gravaria seu primeiro compacto, IRA, que contava com as faixas “Gritos na Multidão” e “Pobre Paulista”.
Os primeiros LPs[editar | editar código-fonte]
Em março de 1985, após trocar Dino por Ricardo Gaspa, e Charles Gavin pelo ex-titã André Jung, o Ira!, com ponto de exclamação, gravaria seu primeiro LP; Mudança de Comportamento, que conta com 11 faixas, entre elas “Núcleo Base“, “Ninguém Precisa de Guerra”, “Longe de Tudo” e “Ninguém Entende um Mod”.
No ano seguinte, com maior prestígio dentro e fora da gravadora, a banda lançaria o LP Vivendo e Não Aprendendo. O disco, lançado em setembro, trazia faixas como “Envelheço na Cidade“, “Vitrine Viva”, “Pobre Paulista” e “Gritos na Multidão“, sendo as duas últimas gravadas ao vivo na Broadway em São Paulo. A canção “Flores em Você” entrou na trilha sonora da novela O Outro da Rede Globo.
Quatro meses depois, a banda ressurgiria com o lançamento do álbum Psicoacústica. Dentre as oito longas faixas estavam “Rubro Zorro”, “Manhãs de Domingo”, “Farto de Rock ‘n’ Roll”, e um rap de roda “Advogado do Diabo”. No caminho para o quarto disco, Edgard Scandurra gravou um disco solo chamado Amigos Invisíveis, onde tocava todos os instrumentos.
Década de 90[editar | editar código-fonte]
O primeiro disco da década de 90 foi Clandestino. Depois, lançaram o disco Meninos da Rua Paulo, em 1991. O álbum continha uma versão de “Você Ainda Pode Sonhar”, regravação em português de “Lucy in the Sky with Diamonds“, dos The Beatles, originalmente gravada pela banda Raulzito e os Panteras, no disco de mesmo nome, em 1968. Em 1993, Nasi lança o primeiro disco solo com o projeto paralelo Nasi & os Irmãos do Blues. No mesmo ano, o grupo lançou o sexto disco, Música Calma para Pessoas Nervosas, obra que viria encerrar um ciclo do Ira! junto à Warner. Foi autoproduzido pelo grupo.
Em 1996, já na gravadora Paradoxx, o grupo lançou o disco 7 (o primeiro CD da banda, antes eram LPs). Como faixa bônus, o disco trazia “Nasci em 62”, tirada de um show com participação de Arnaldo Antunes. O álbum foi gravado logo após uma turnê de quatro shows no Japão que culminaram com uma apresentação no Club Cittá. No final do ano Edgard lançou seu segundo disco solo, Benzina.
Em maio de 1998, o Ira! lança Você Não Sabe Quem Eu Sou. Deixando a gravadora Paradoxx, o Ira! desenvolve o embrião do que viria a ser seu nono disco ao produzir um CD demo, baseado em covers, que acabaria por conduzir o grupo para a Abril Music. Em novembro de 1999 o Ira! lança Isso É Amor.
Anos 2000[editar | editar código-fonte]
Em 2000, a banda lança o MTV ao Vivo gravado no Memorial da América Latina em comemoração aos vinte anos de carreira. O Ira! se apresenta no Rock in Rio III, no ano de 2001, para 250.000 pessoas. Ricardo Gaspa lança[quando?] seu projeto paralelo de surf music Huntington Bitches. Em 2001, o grupo lança o CD Entre Seus Rins, apenas com músicas inéditas.
Em 2004, lançam o Acústico MTV, que trouxe quatro faixas inéditas e também participações de três gerações diferentes na gravação: Os Paralamas do Sucesso, Samuel Rosa e Pitty.
Em 2007, retornando a inéditas, o grupo lançou o álbum intitulado Invisível DJ. Ao todo o disco contém 12 faixas, com a regravação de “Feito Gente”, composta por Walter Francona década de 70.
Fonte Wikipédia